Casos em países vizinhos alerta para necessidade de imunização; Mato Grosso do Sul segue sem registros
A confirmação de casos de sarampo em países vizinhos, como Paraguai e Bolívia, e as notificações de suspeita no Mato Grosso do Sul reacenderam o alerta para a importância da vacinação na região de fronteira e em todo o Brasil. Até o momento, o estado não possui casos confirmados em 2025.
A doença, infecciosa, aguda, grave e altamente contagiosa, pode evoluir com complicações e até levar a óbito, principalmente em crianças menores de cinco anos. Por isso, autoridades de saúde vêm intensificando medidas de bloqueio vacinal e vigilância ativa em municípios sul-mato-grossenses, além de mobilizações como o “Dia D de vacinação contra o sarampo”, realizado em todo o estado no início de setembro.
Especialistas reforçam que a vacinação é a forma mais eficaz de prevenção e que manter a cobertura vacinal em níveis adequados é fundamental para impedir a reintrodução e a circulação do vírus no país.
Segundo Sandra Demétrio Lara, coordenadora do curso de Enfermagem da Faculdade Anhanguera, a queda na procura por vacinas nos últimos anos aumenta o risco de reintrodução do vírus. “O sarampo é uma doença de transmissão muito rápida e que pode provocar surtos em pouco tempo. A vacina é a forma mais eficaz de interromper a circulação do vírus e proteger toda a comunidade”, destaca.
A especialista lembra que, durante a pandemia de covid-19, muitos pais deixaram de levar os filhos para vacinar, o que contribuiu para a queda da cobertura vacinal. “Precisamos retomar essa cultura de prevenção. Uma única pessoa infectada pode transmitir para dezenas de outras, especialmente em ambientes fechados e com baixa imunização coletiva”, reforça.
A Secretaria Estadual de Saúde de Mato Grosso do Sul informou que, até o momento, não há casos confirmados no estado, mas orienta que todos mantenham a carteira de vacinação atualizada. A imunização contra o sarampo é feita com a tríplice viral, disponível gratuitamente nos postos de saúde para crianças, adolescentes e adultos que ainda não completaram o esquema vacinal.
Sintomas e cuidados
O sarampo costuma causar febre, manchas avermelhadas que surgem no rosto e se espalham pelo corpo, tosse, irritação nos olhos e secreção nasal. O período de maior transmissão pode durar de cinco a seis dias. “Quem apresentar sintomas deve evitar contato com outras pessoas e procurar atendimento médico o mais rápido possível”, alerta a docente.
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