Em Campo Grande, Camilo Santana participou de reunião na casa do deputado estadual Pedro Kemp (PT)

O ministro da Educação, Camilo Santana esteve em Campo Grande, nesta terça-feira (30), para visitar as obras do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo Pac) na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), onde aconrteceu a inauguração, de forma remota, do Prédio Multiuso do campus da instituição em Três Lagoas. Com recursos do Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), o investimento total chega a R$ 524,9 milhões, direcionados para a educação básica, profissional e tecnológica e superior.
Só para a educação básica são R$ 331,2 milhões, que contemplam 55 municípios para a construção de 33 creches, 16 escolas em tempo integral e aquisição de 39 ônibus escolares.

Camilo Santana participou, em Campo Grande, de uma reunião na casa do deputado estadual Pedro Kemp (PT). “Foi uma satisfação participar do evento na UFMS e junto com membros do meu partido estarmos com o ministro da Educação. O Brasil agora voltou a priorizar seus estudantes e professores e temos a certeza de que vamos desenvolver e garantir oportunidades para nossos jovens. Só a Educação muda um País. SãoR$ 524, 9 milhões para nosso Estado”, pontuou Kemp.
Dourados – Santana, inaugurou o prédio da reitoria do campus Unidade II da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), em Dourados (MS). Na solenidade de inauguração da reitoria, foram assinadas as ordens de serviço para reformar as clínicas médica, pediátrica, psiquiátrica e cirúrgica do hospital universitário da UFGD, além de implantar o serviço de hemodiálise na unidade de saúde.
Na ocasião, o ministro Camilo Santana ainda assinou como testemunha o contrato de doação do terreno pela Secretaria de Patrimônio da União, onde será construído um espaço para desenvolvimento de atividades de ensino, pesquisa e extensão da UFGD.
“Um país só se torna soberano e independente quando ele investe fortemente em educação. E as universidades são responsáveis pela pesquisa, pela inovação, por resolver os problemas da saúde da população através da pesquisa, da inovação e da ciência. E quem realiza isso são as nossas instituições federais”, destacou.
O novo prédio da Reitoria da UFGD abrigará a reitoria da universidade, bem como as Pró-reitorias de Administração (Prad); de Avaliação Institucional e Planejamento (Proap); de Gestão de Pessoas (Progesp); de Ensino de Graduação (Prograd); de Ensino de Pós-Graduação e Pesquisa (Propp), de Assuntos Comunitários e Estudantis (Proae) e de Extensão e Cultura (Proex). Iniciada há pouco mais de uma década, a obra foi retomada em 2024, após investimento de mais de R$ 11,8 milhões.
Unidade da Mulher e da Criança – Ainda como parte da agenda em Dourados (MS), o ministro Camilo também visitou as obras da 2ª etapa da Unidade da Mulher e da Criança (UMC) do Hospital Universitário da UFGD, que teve investimento de R$ 28 milhões do Novo PAC. Com 4,1 mil m2, a expansão da UMC prevê a criação de 45 novos leitos, além da duplicação das UTIs pediátrica e neonatal e a ampliação da Unidade de Cuidados Intermediários Neonatal. A iniciativa busca fortalecer o atendimento humanizado e qualificado para gestantes, mulheres e crianças.
De acordo com Santana, a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), vinculada ao Ministério da Educação (MEC) e responsável por administrar hospitais universitários federais, possui atualmente a maior rede de hospitais públicos do sul global. “Hoje nós temos 45 hospitais universitários em todo o Brasil e vamos terminar o governo sem deixar nenhum estado sem ter pelo menos um hospital nesse país”, falou, lembrando que as ordens de serviço assinadas somam R$ 17,9 milhões.
O presidente em exercício da Ebserh, Daniel Beltrammi, considerou que o ministro Camilo Santana ficará na história como ministro responsável por fazer a maior expansão rede universitária federal de hospitais no país.
“São mais de 2.500 leitos que serão expandidos a partir do Programa de Aceleração do Crescimento [Novo PAC] do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Destes, 600 já no primeiro semestre de 2026. Parte dessa expansão a gente está vendo aqui. Nós já expandimos os leitos de terapia infantil para crianças, leitos de terapia intensiva para crianças pequeninas de até 28 dias de vida, podemos aumentar a nossa capacidade de leitos para adultos e mulheres e aumentar a nossa capacidade no Hospital Federal de Grande Dourados, para fazer hemodiálise”, informou.
Educação Indígena – O estado de Mato Grosso Sul possui a maior comunidade urbana de indígenas do país. Nesse contexto, o ministro lembrou que o governo aumentou de R$ 900 para R$ 1,4 mil o valor das bolsas de assistência estudantil para indígenas e quilombolas.
“Já dobramos o número de bolsas, temos 8 mil e vamos chegar a 17 mil esse ano. Nós vamos universalizar até 2026 para que nenhum aluno quilombola e indígena em universidades deixe de receber sua bolsa. Vamos criar a primeira Universidade Indígena do Brasil, que vai ter sede em Brasília, mas vai ter campi regionais em todo país”, observou.
O ministro ainda informou que o governo federal autorizou a construção de 116 novas escolas para os povos indígenas e quilombolas. “Aqui para Mato Grosso do Sul serão duas escolas para que a gente possa dar oportunidade a esses povos que representam tanto e que o país tem uma dívida histórica”, afirmou.
Em Campo Grande, o ministro participou da inauguração do novo prédio multiuso da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), campus de Três Lagoas. Na capital, Camilo ainda visitará obra de consolidação de campus da UFMS, que recebe recursos do Novo PAC.
O edifício multiuso da UFMS contempla laboratórios, salas de aula e auditório que auxiliarão na formação dos estudantes do campus Três Lagoas, principalmente os do curso de medicina. A obra tem 3,2 mil m² e atenderá mais de três mil estudantes.
Durante a visita ao campus sede da UFMS, em Campo Grande (MS), foi apresentada a obra em andamento da Faculdade de Direito (Fadir), que contará com um novo bloco acadêmico de 3,2 mil m², orçado em R$ 8,8 milhões, sendo R$ 5,8 milhões pelo Novo PAC. A previsão é que a obra seja concluída até julho de 2026.
Ao todo, a UFMS recebeu investimento de R$ 22,4 milhões do Novo PAC para obras de consolidação, que incluem obras de estrutura acadêmica, complexo esportivo, infraestrutura e urbanização, em diversos campi. Ademais, o MEC garantiu, em 2025, a recomposição do orçamento das universidades federais, incluindo a UFMS. Com a recomposição, o orçamento discricionário da universidade passou a R$ 114.326.535 — R$ 1.316.894 a mais que o inicialmente previsto.
Para os campi do Instituto Federal, o repasse total será de R$ 87,8 milhões, sendo R$ 37,8 milhões para consolidação e melhoria da infraestrutura dos campi existentes do Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS), nos municípios Aquidauana, Campo Grande, Corumbá, Coxim, Dourados, Jardim, Naviraí, Ponta Porã e Três Lagoas. Desse montante, já foram destinados 12,9 milhões. Outros R$ 50 milhões estão sendo destinados para a expansão do IFMS, com a construção de dois novos campi, nos municípios de Amambaí e Paranaíba.
Ainda na educação profissional e tecnológica, o MEC já investiu R$ 17,6 milhões para a oferta de cursos do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), gerando 6.874 vagas em ações como o Mulheres Mil, em cursos técnicos de nível médio na modalidade de tempo integral, entre outras.
Para a educação superior, o MEC está investindo R$ 105,9 milhões em obras de consolidação dos campi e hospitais universitários da UFGD e da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), nos seguintes municípios: Aquidauana, Campo Grande, Chapadão do Sul, Coxim, Dourados, Naviraí, Nova Andradina, Paranaíba, Ponta Porã e Três Lagoas.
Assessoria de Comunicação Social do MEC, com informações da Sesu, da Setec e da Ebserh
Jornalista do mandato do deputado estadual Pedro Kemp (PT) – Jacqueline Bezerra Lopes DRT-078 MS






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