Atravessar a BR-163 na altura da Rua Água Azul, próximo ao Jardim Veraneio, em Campo Grande, é um desafio diário para quem trafega na via.

Atravessar a BR-163 na altura da Rua Água Azul, próximo ao Jardim Veraneio, em Campo Grande, é um desafio diário para quem trafega na via. Sem um sistema eficiente de controle de tráfego, o cruzamento é considerado um ponto crítico, com alto índice de acidentes e constantes relatos de manobras arriscadas. A falta de sinalização adequada e de um dispositivo que organize o fluxo de veículos transforma o local em uma verdadeira armadilha, especialmente para quem utiliza a rodovia como ligação entre bairros e cidades.

Diante do risco iminente, a deputada estadual Lia Nogueira (PSDB) pediu soluções definitivas. “A implantação de um cruzamento seguro nesse trecho não é apenas uma necessidade, mas uma urgência para evitar novas tragédias. O fluxo intenso de caminhões e veículos leves, aliado à falta de visibilidade em determinados pontos, contribui para o cenário de perigo constante. apresentou uma indicação solicitando a instalação de um semáforo no cruzamento”, justificou.

O pedido foi encaminhado à prefeita Adriane Lopes e ao superintendente da CCR MSVia, Roberto Bertollo. Para a parlamentar, o semáforo é a solução mais adequada para disciplinar o trânsito e reduzir os riscos de colisões.

A reivindicação ganhou ainda mais relevância após o registro da primeira morte deste ano no local. No dia 27 de janeiro, Roger de Almeida Barbosa, de 33 anos, perdeu a vida ao tentar acessar o anel viário. Sua motocicleta foi atingida por um caminhão-baú e, em seguida, por um carro de passeio. O impacto foi fatal. O acidente expôs de forma trágica a falta de segurança no cruzamento, que há tempos preocupa moradores da região.

Após o incidente, a CCR MSVia anunciou medidas emergenciais, como a instalação de novas placas de sinalização, controladores de velocidade e painéis eletrônicos alertando sobre o perigo do cruzamento. Contudo, a comunidade local e a deputada Lia Nogueira consideram as ações insuficientes e seguem cobrando a instalação do semáforo como solução definitiva.

“O pedido pelo semáforo não é apenas uma reivindicação; é uma medida urgente para salvar vidas. A cada dia que passa, motoristas arriscam suas vidas nesse cruzamento. Precisamos agir antes que novas tragédias aconteçam”, defendeu Lia Nogueira.

Renata Rirossi – Assessoria