No audiovisual, a caracterização é uma ferramenta de suma importância na construção de uma personagem. Enquanto no teatro, o processo naturalmente começa pela interiorização, num set, muitas vezes a personagem começa a existir a partir do visagismo. E essa busca pode ser lenta.
Assim foi com Marina Ruy Barbosa na série “Tremembé”, da Prime Vídeo que estreou neste fim de semana. A produção é ambientada no presídio Doutor José Augusto César Salgado, conhecido nacionalmente como o Presídio dos Famosos, e mistura ficção e realidade ao reconstituir crimes que chocaram o país.
– A caracterização foi acontecendo aos poucos. Foi um processo assim, dia após dia. Um dia a gente experimentava uma coisa, outro dia outra, e ia aumentando as camadas ou diminuindo – conta a estrela, sem disfarçar o entusiasmo com o momento em que ela se viu como a personagem: – Foi assim que, de repente a gente se viu caracterizada. Foi um processo de muita troca, coletivo e colaborativo.
A declaração de Marina foi dada à jornalista Fernanda Pineda em entrevista que o canal Like leva ao ar na noite deste domingo (02). Participam da atração a atriz Letícia Rodrigues, Ulisses Campbell, da equipe de roteiristas, e a diretora Vera Egito. Para ela, o limiar entre ficção e realidade foi mais tênue do que ela imaginava:
– Os eventos são todos reais, e o que criamos está a serviço da estética, mas a natureza dos acontecimentos é verdadeira.






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