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Sintoma silencioso: 33% dos pacientes com AVC apresentam esse sinal – Descubra o que você precisa saber

por | jan 6, 2025 | Últimas notícias

O Acidente Vascular Cerebral (AVC) permanece como uma das principais causas de mortalidade e incapacidades no Brasil. Essa condição ocorre quando há uma interrupção do fluxo sanguíneo para o cérebro, resultando em danos cerebrais significativos. De acordo com estimativas, anualmente são registrados entre 232 mil e 344 mil novos casos de AVC no país.

Os efeitos de um AVC são extensos e variam de pessoa para pessoa. Dentre as complicações potenciais, a espasticidade é uma das mais frequentemente observadas, levando a desafios adicionais na recuperação e adaptação dos pacientes.

O Que Provoca a Espasticidade Após o AVC?

Espasticidade é uma condição caracterizada por rigidez e contração contínua de certos músculos. Após um AVC, ocorre devido a danos nas áreas do cérebro que regulam o movimento e o tônus muscular. Isso resulta em sinais nervosos descontrolados que fazem com que os músculos permaneçam tensos, dificultando movimentos e causando desconforto.

Essa condição pode ter um impacto significativo nas capacidades motoras do paciente, exigindo atenção e intervenção médica especializada para mitigar seus efeitos.

Créditos: depositphotos.com / dizain
Entenda os principais sinais de um AVC – Créditos: depositphotos.com / dizain

Como a Espasticidade Afeta os Sobreviventes de AVC?

A espasticidade pode se manifestar de muitas formas, desde rigidez leve até severas contrações musculares involuntárias. Esta condição afeta a habilidade do paciente de realizar tarefas diárias básicas, como caminhar, vestir-se ou alcançar objetos. Além disso, pode causar dor e aumentar o risco de lesões devido a quedas.

Dado seu impacto, a espasticidade muitas vezes leva à necessidade de adaptações no estilo de vida do paciente, além de suporte contínuo de familiares e profissionais de saúde.

Opções de Tratamento para Espasticidade

Gerenciar a espasticidade de forma eficaz requer uma abordagem multidisciplinar, envolvendo diversos tratamentos complementares:

  • Exercícios Fisioterapêuticos: Visam melhorar a flexibilidade e reduzir a rigidez muscular.
  • Terapia com Medicamentos: Utilizada para controlar espasmos e aliviar a tensão muscular.
  • Equipamentos de Assistência: Órteses e outros dispositivos podem ajudar a manter a mobilidade dos pacientes.
  • Intervenções Cirúrgicas: Reservadas para casos graves, onde outras terapias se mostram insuficientes.

Desafios e Importância da Conscientização

Enfrentar a realidade da espasticidade é um desafio para os sobreviventes de AVC, que frequentemente necessitam de reabilitação contínua e apoio de cuidadores. Cerca de 70% dos indivíduos afetados experimentam dificuldades em retornar às suas atividades normais, incluindo o trabalho.

A sensibilização sobre a espasticidade e opções de tratamento é essencial para melhorar o suporte a esses pacientes. Através de intervenções adequadas e informação, é possível auxiliar na recuperação de sua autonomia e qualidade de vida.

Por Terra Brasil Noticias

Foto: depositphotos.com / AndrewLozovyi

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