“A proposta pode impactar nos custos operacionais e, ao invés, de gerar empregos pode causar onda de demissões”, pontuou a presidente da FCDLMS, dra. Inês Santiago
A PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que prevê o fim da escala de trabalho 6×1 ultrapassou o número mínimo de assinaturas. Para começar a tramitar no Congresso Nacional é exigido 171 e alcançou 194 assinaturas até o momento.
O assunto foi bem comentado nas redes sociais na semana passada. O objetivo do projeto é reduzir a jornada de trabalho para 4×3, sem afetar os salários ou benefícios dos trabalhadores.
A FCDLMS (Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Mato Grosso do Sul) é contra essa medida que pode, futuramente, aumentar custos e impactar na produção das empresas.
“A PEC que propõe mudanças na escala de trabalho, alcançando 194 assinaturas, tem gerado grande debate. A FCDLMS se posiciona contra a proposta, pois as alterações podem impactar nos custos operacionais e, ao invés, de gerar empregos pode causar onda de demissões”, pontuou a presidente da entidade, dra. Inês Santiago.
A deputada federal Érika Hilton (PSOL-SP) foi quem elaborou uma PEC. Em Mato Grosso do Sul, os deputados federais que apoiam a medida são: Dagoberto Nogueira (PSDB); Camila Jara (PT); Vander Loubet (PT); e Geraldo Resende (PSDB).
A PEC será analisada pela CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), se for aprovada, depois segue para a Câmara dos Deputados onde será discutida e votada. Caso seja aprovada na Câmara, segue para o Senado Federal para ser igualmente discutida.
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